sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

VIDA LONGA AOS SIMPSONS



Os Simpsons, sem duvida nenhuma, é uma das séries mais vistas e apreciadas. E em 2011, Os Simpsons entrará para a história como a mais longa série de todos os tempos.
E já está tudo certo: a Fox anunciou que assinou contrato para mais duas temporadas, em um total de 44 episódios. Assim, Os Simpsons chega aos 493 episódios.



Atualmente, o recorde pertence à série Gunsmoke. É bem provável que a maioria dos leitores deste blog não tenha assistido essa série: Seu primeiro episódio foi exibido na rede CBS em 10 de setembro de 1955, e o último em 1 de setembro de 1975. Ao todo foram 20 temporadas e 233 episódios de 30 minutos, além de mais de 400 episódios de uma hora.



Os Simpsons foi criada em 1989 por Matt Groening, e desde então vem causando muita confusão e ofendendo muita gente. Muitos países, como o Brasil e a Argentina, já censuraram episódios inteiros ou mesmo algumas frases. Na Venezuela a série foi banida. Mesmo assim (talvez seja um dos motivos), esta família tem um lugar cativo em nosso coração. Prova disso é a quantidade de referencias de frases do Homer e videos editados com cenas da série (um desses videos está abaixo: Bart vs. Wolverine). Todo este sucesso os levou a ganhar uma imensidão de prêmios. Os troféus não se limitam ao título "melhor série animada para a televisão", mas incluem melhor direção, música, animação e muitos outros.





Bart Simpson VS. Wolverine - The funniest movie is here. Find it

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

UM SEGUNDO RAIO E UMA CONFUSÃO MAIOR

O fato de um raio poder sim cair no mesmo lugar duas vezes é a frase mais usada para definir a nova chegada do improvável fenômeno que aconteceu no filme Se Eu Fosse Você ao casal Claudio e Helena – a troca de identidades. Para aqueles que gostaram do primeiro filme, não há duvida de que vão gostar da seqüencia Se eu Fosse Você 2.

Algo muito bom sobre o filme é que ele não se prende em teorias ou explicações ao estranho fenômeno. Simplesmente faz aquilo que se propôs a fazer: satirizar as diferenças do sexo e mostrar a importância da valorização mutua num relacionamento.

Bem, a história se passa alguns anos depois da primeira troca. O casal volta a ter conflitos que os levam a separação. Para piorar a situação, acabam de descobrir que a filha, Bia, agora com 18 anos, vai se casar - e que vão ser avós. Porém, quando vão formalizar sua separação, trocam novamente de corpos. Já acostumados com o fenômeno, resolvem sumir durante quatro dias - o tempo que levou para destrocarem na primeira vez. Mas dessa vez, chega o quarto dia e nada acontece. Com novas situações hilárias e alguns efeitos especiais, Se Eu fosse Você 2 é um filme genial e muito divertido.

Ficha Técinica
Se Eu Fosse Você 2
Gênero: Comédia
Duração: 100 min
Origem: Brasil
Estréia - Brasil: 02 de Janeiro de 2009
Estúdio: Buena Vista International
Direção: Daniel Filho
Roteiro: Renê Belmonte, Adriana Falcão
Produção: Walkiria Barbosa, Iafa Britz, Marcos Didonet, Daniel Filho, Vilma Lustosa 

Elenco
Glória Pires (Helena)
Tony Ramos (Cláudio)
Cássio Gabus Mendes (Nelsinho)
Marcos Paulo (João Paulo)
Maria Luísa Mendonça (Denise)
Adriane Galisteu (Marina)
Vivianne Pasmanter (Carla)
Isabelle Drummond (Bia)
Ary Fontoura (Padre Henrique)
Bernardo Mendes (Olavinho)
Maria Gladys (Cida)
Chico Anysio (Olavo)
Carlos Bonow (Professor de hip hop)
Maria Maya (Vendedora)
Renata Batista (Vendedora)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

CONVERSÃO DE RÓTULOS

Findando o carnaval, o blog O ESPAÇO DAS ARTES fala sobre um assunto que tem certa medida de polemica. Boa parte das pessoas não se diverte nenhum pouco no carnaval pelos motivos mais variados. Parte delas tem motivos religiosos ou ideológicos. Mas a maioria delas é porque detesta samba, pagode, axé, funk e outros ritmos comuns nessas festividades. No entanto, essa nomenclatura, esse rótulo que as musicas recebem são mais difíceis de entender do que aceitar. Por exemplo, falemos sobre o rock. O que é o rock? O rock é um som extremamente variado, que vai do rock n’roll dos anos 50 até o nosso pop rock dos anos 00. Por isso muita gente acha que o rock morreu: porque não encontra uma determinada ramificação. Mas ele continua ali, onde sempre esteve: na lista dos maiores sucessos. Ainda que o rock tenha infinitas ramificações, muitas de suas musicas ganham muitas versões, dos mais diferentes estilos: já virou MPB, reggae, dancing e até seu arqui-extremo – sertanejo. Isso acontece porque as letras dessas músicas se enquadram muito bem em outros ritmos. Pessoas inteligentes conseguem fazer essa conversão sem permitir que a essência da poética seja perdida, ainda que o ritmo pareça o oposto do original. Um exemplo é a conversão feita por Nasi e os Irmãos do Blues no álbum O Rei da Cocada Preta. Eles levaram uma marchinha de carnaval (Mamãe Eu Quero) ao seu oposto musical. Vocês poderão ouvir clicando no link abaixo da foto. Espero que gostem e que isso os levem a ver as músicas além de um mero rótulo criado pela mídia.

http://app.radio.musica.uol.com.br/radiouol/player/frameset.php?opcao=umamusica&nomeplaylist=004250-0_10Mamãe_eu_QueroNasi_e_os_Irmãos_do_Blues0000Nasi_e_os_Irmãos_do_Blues

sábado, 14 de fevereiro de 2009

A SALVAÇÃO DO PLANETA

Desde os primeiros livros de H. G. Wells, a ficção cientifica tem como proposta não apenas mostrar aventuras fantásticas num futuro onde avançadas tecnologias farão parte da vida do homem comum, mas também mostrar as más conseqüências dos atos devassos do homem sobre a Terra. Nesta onda, o cinema tem mostrado a aniquilação humana por diferentes meios, entre os mais comuns estão os desastres naturais, guerras com armamentos poderosos e invasões alienígenas. É sobre este terceiro motivo o enfoque do filme O Dia em que a Terra Parou, uma refilmagem do clássico da ficção científica de 1951 baseada no conto de Harry Bates.
O filme conta a estória do alienígena Klaatu (Keanu Reeves) e seu acompanhante, um robô gigante, que viajam com a missão de salvar o planeta das ações humanas. Vindo na forma humana, Klaatu tem de decidir se deve exterminar a raça humana ou dar-lhe outra chance. Sua decisão parece obvia quando é perseguido pelo governo americano que o considera uma ameaça (alega que, em todo contato entre civilizações de nível de desenvolvimento diferente, a mais fraca é escravizada, sendo que, desta vez os mais fracos somos nós). A partir daí, a nossa única esperança passa a ser Helen Benson (Jennifer Connelly) que quer ajudar Klaatu e fazê-lo mudar de idéia sobre a destruição da raça humana.

Ficha Técnica
O Dia Em Que a Terra Parou
(The Day the Earth Stood Still, 2008)
Duração: 103 min
Origem: EUA
Estréia - EUA: 12 de Dezembro de 2008
Estréia - Brasil: 09 de Janeiro de 2009
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Scott Derrickson

Elenco - Personagem
Keanu Reeves - Klaatu
Jennifer Connelly - Helen Benson
Jaden Smith - Jacob Benson
John Cleese - Dr. Barnhardt
Kathy Bates - Regina Jackson
Jon Hamm - Michael Granier
John Cleese - Professor Barnhardt
Kyle Chandler - John Driscoll
Robert Knepper - Coronel
James Hong - Mr. Wu




Você se Lembra...

Klaatu não é o primeiro alienígena a assumir a forma humana para nos visitar. Em K-PAX - O CAMINHO DA LUZ, Kevin Spacey está na pele de Prot, um et inofensivo, detido num hospital psiquiatrico em Nova York. Prot diz que está numa missão de levantamento de dados e, pacientemente, explica como as suas experiências na Terra contrastam com a vida em K-PAX. Ele encontra muita coisa que gosta aqui, mas diz que voltará para casa antes que termine o verão. À medida que vai se aproximando o dia de sua anunciada partida, todos os pacientes do hospital mostram o desejo de ir com ele. A descrição que Prot faz da vida em um planeta a mil anos-luz de distância despertou um sentido de possibilidade entre eles.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

UMA ÉPOCA CHAMADA BRECHT

Bertolt Brecht nasceu antes da virada do século, no dia 10 de fevereiro de 1898, na Alemanha. Como ele mesmo disse, viveu em tempos negros: viu a 1a Grande Guerra, viu a Revolução ser massacrada na Alemanha e seus líderes serem barbaramente assassinados, assim como milhares de operários e também as lideranças sindicais. Viu a fome nos anos 20, viu a ascensão de Hitler, viu a perseguição de perto. Em 1933 viu o incêndio do Parlamento Alemão - o Reichstag - e compreende que tinha chegado uma nova era. Sabia que os próprios nazistas tinham colocado fogo no parlamento e colocado a culpa nos comunistas. As perseguições iam aumentar. Era hora de fugir. A partir daí fugiu de país em país, sempre com a mala em cima do armário, sabendo sempre que não era bem vindo. Finalmente nos Estados Unidos sentiu na carne o que era a Caça às Bruxas. O anti-comunismo estava mais forte do que nunca no país que se dizia a terra da liberdade.


A pesar de todas as perseguições - ou talvez justamente por elas - Brecht nunca parou de escrever. Escreveu de tudo: poesia, teatro, ensaios, roteiros de cinema. Mas apesar da sua produção ser enorme tinha grandes dificuldades para sobreviver: dinheiro curto, dificuldades com a língua ( por causa das sucessivas mudanças de país), e, sobretudo o constante rótulo - comunista.

Por isso, Brecht é uma época. Seus escritos divertem e fazem pensar: estão repletos de rebeldia e de protesto. Refletem os problemas fundamentais do mundo atual: a luta pela emancipação social da humanidade. Mas não se limita a explicar o mundo, pois se dispõe a modificá-lo. Abaixo há uma poesia que mostra muito bem isso. Você pode ver sua antologia clicando aqui.

I
Eu vivo em tempos sombrios.
Uma linguagem sem malícia é sinal de
estupidez,
uma testa sem rugas é sinal de indiferença.
Aquele que ainda ri é porque ainda não
recebeu a terrível notícia.
Que tempos são esses, quando
falar sobre flores é quase um crime.
Pois significa silenciar sobre tanta injustiça?
Aquele que cruza tranqüilamente a rua
já está então inacessível aos amigos
que se encontram necessitados?
É verdade: eu ainda ganho o bastante para viver.
Mas acreditem: é por acaso. Nado do que eu faço
Dá-me o direito de comer quando eu tenho fome.
Por acaso estou sendo poupado.
(Se a minha sorte me deixa estou perdido!)
Dizem-me: come e bebe!
Fica feliz por teres o que tens!
Mas como é que posso comer e beber,
se a comida que eu como, eu tiro de quem tem fome?
se o copo de água que eu bebo, faz falta a
quem tem sede?
Mas apesar disso, eu continuo comendo e bebendo.
Eu queria ser um sábio.

Nos livros antigos está escrito o que é a sabedoria:
Manter-se afastado dos problemas do mundo
e sem medo passar o tempo que se tem para
viver na terra;
Seguir seu caminho sem violência,
pagar o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, mas esquecê-los.
Sabedoria é isso!
Mas eu não consigo agir assim.
É verdade, eu vivo em tempos sombrios!
II

Eu vim para a cidade no tempo da desordem,
quando a fome reinava.
Eu vim para o convívio dos homens no tempo
da revolta
e me revoltei ao lado deles.
Assim se passou o tempo
que me foi dado viver sobre a terra.
Eu comi o meu pão no meio das batalhas,
deitei-me entre os assassinos para dormir,
Fiz amor sem muita atenção
e não tive paciência com a natureza.
Assim se passou o tempo
que me foi dado viver sobre a terra.
III
Vocês, que vão emergir das ondas
em que nós perecemos, pensem,
quando falarem das nossas fraquezas,
nos tempos sombrios
de que vocês tiveram a sorte de escapar.
Nós existíamos através da luta de classes,
mudando mais seguidamente de países que de
sapatos, desesperados!
quando só havia injustiça e não havia revolta.
Nós sabemos:
o ódio contra a baixeza
também endurece os rostos!
A cólera contra a injustiça
faz a voz ficar rouca!
Infelizmente, nós,
que queríamos preparar o caminho para a
amizade,
não pudemos ser, nós mesmos, bons amigos.
Mas vocês, quando chegar o tempo
em que o homem seja amigo do homem,
pensem em nós
com um pouco de compreensão.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A EXUBERANTE PEQUENA NOTÁVEL

Nesta manhã o mundo acordou com muitas saudades: hoje seria o aniversario de Carmen Miranda. Uma curiosidade sobre a maior divulgadora da cultura brasileira é que ela nasceu em Portugal, em 09 de fevereiro de 1909. Em 1910 veio para o Brasil com a família e, quando cresceu, encantou o mundo com sua bela voz. Eu sempre me perguntei o porquê do apelido “Pequena Notável”. Ao escutar a sua musica e assistir a cenas de alguns filmes, eu consegui entender a singularidade de sua arte.

Dentre os seus filmes mais apreciados estão Entre a Loura e a Morena (The Gang's All Here, EUA, 1943). A estória se passa durante a Segunda Guerra, quando um soldado apaixona-se por uma cantora que faz apresentações para o pelotão. Mas eles deverão se afastar quando o soldado é enviado em missão no pacífico. Mas este é apenas um pano de fundo para apresentar musicais exuberantes, cenários luxuriantes e interpretações magníficas. A constelação de astros e estrelas que dão vida a este musical de Busby Berkeley, incluem a beldade loira Alice Faye e a inimitável Carmen Miranda, bem com o lendário Benny Goodman e sua orquestra, a hilária comediante Charlotte Greenwood e o divertido Phil Baker. Com cinco números de tirar o fôlego, incluindo a famosa "The Lady With the Tutti Frutti Hat" com Carmem Miranda e com um refrescante caleidoscópio de números de dança.

Abaixo tem uma parte do filme. Clicando no link abaixo você poderá assistir ao resto do filme.



http://www.youtube.com/watch?v=Ee1t2N6urMU&feature=PlayList&p=751D1468036C4D9D&index=9

domingo, 8 de fevereiro de 2009

FOTOCRÔNICAS

Um dos nomes mais conhecidos mundialmente na arte da fotografia é o de um brasileiro: Sebastião Ribeiro Salgado. Nascido em Minas Gerais e tendo um estilo único de fotografar, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. Sebastião Salgado recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "a Imagens da Amazônia”, que representa o fotógrafo e seu trabalho. Abaixo tem algumas fotos de seu acervo.

Camponeses Latino-americanos

Fome no Sahel

Migrações

Trabalhadores




Criança

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Por Trás das Sete Vidas

Eu nunca havia visto nenhum outro filme que causasse tanto conflito entre os seus espectadores como o filme Sete Vidas. Antes de ir ao cinema, eu acessei pela internet a opinião de várias pessoas que assistiram ao filme. Haviam aqueles que diziam que assistir ao filme era uma completa perda de tempo e de dinheiro, enquanto outros diziam que o filme é emocionante e inesquecível; haviam os que diziam que o filme não fazia o menor sentido e os que atribuíam a ele lições de vida complexos e profundos.
Bem, é impossível não ressaltar a beleza do filme,que se deve em sua totalidade ao diretor. O italiano Gabriele Muccino trouxe da Europa toda a pureza e sensibilidade que Hollywood perdeu gradativamente. Seu primeiro filme na América foi A Procura da Felicidade com o próprio Will Smith que emocionou o mundo por mostrar pela primeira vez um vencedor sem sorte. É digno de nota que o intercambio entre diretor e ator nesse filme trouxe um crescimento profissional muito grande para Will Smith. Podemos comparar dois papéis que ele fez: o primeiro no filme Eu, Robô e o segundo em Eu sou a lenda. Os dois personagens são muito parecidos, principalmente em seus traumas. Mas no segundo filme, que foi rodado depois de A Procura da Felicidade, Will Smith tem uma interpretação muito mais madura para um personagem tão complexo.
Não vou apresentar a sinopse do filme, pois o personagem principal vivido por Will Smith é muito misterioso (na verdade só vamos conhecê-lo realmente no final do filme). Mas eu posso garantir que é um filme muito bonito e pode ser assistido sem medo de se arrepender.
Ficha Técnica
Título Original: Seven Pounds
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 118 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Direção: Gabriele Muccino
Elenco
Will Smith (Ben Thomas)
Rosario Dawson (Emily Posa)
Woody Harrelson (Ezra Turner)
Barry Pepper (Dan)
Elpidia Carrillo (Connie Tepos)
Robinne Lee (Sarah Jenson)
Joe Nunez (Larry)
Bill Smitrovich (George Ristuccia)
Tim Kelleher (Stewart Goodman)
Gina Hecht (Dr. Briar)
Judyann Elder (Holly Apelgren)
Sarah Jane Morris (Susan)
Octavia Spencer (Kate)
Madison Pettis (Filha de Connie)
Ivan Angulo (Filho de Connie)
Andy Milder (Médico de George)
Michael Ealy (Irmão de Ben)
Connor Cruise (Ben Thomas - jovem)
David Haines (Pai de Ben - jovem)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

BOB MARLEY TRIBUTE

Bob Marley foi sem duvida o rei do reggae. Foi ele quem ensinou não só um estilo musical, mas uma ideologia e um modo de vida. É difícil descrever o bem que ele fez.
Bob Marly cresceu em Kingston, onde pôde experimentar musicas, canções e ritmos. A musica lhe deu poder de fugir da violência e da pobreza de Kingston. E pelo profundo entendimento dos que o rodeavam, descobriu que podia articular os seus sonhos através da musica.

O que fez de Bob Marley um gênio foi sua capacidade de fazer parábolas e de cantar uma musica que pessoas de vidas diferentes pudessem se identificar. Eram musicas lógicas e de senso comum, como provérbios, mensagens de fé e aviso. Conseguiu conscientizar a todos dos males, alegrias e sonhos da humanidade. Não importa a raça ou etnia, Bob considerava a humanidade uma irmandade. Suas musicas refletiam as dificuldades dos jamaicanos oprimidos que tentavam fugir dos bairros de lata. O grito de Marley dava um alerta a todos os oprimidos do mundo a abandonarem a perversidade de Babilônia e tomarem o caminho de volta a terra santa da Etiópia.

Marley começou a ser visto como um profeta e sua influencia foi visada pelos políticos. Quando o primeiro ministro pediu para Bob fazer um concerto grátis, ele concordou. Na ilha, os conflitos de facções rivais crescia. Os políticos tentavam fazer de Bob Marley um peão na luta pelo poder. Com a proximidade das eleições, alguém achou que seria melhor tirar Bob de cena. Na noite de 25 de Abril de 1976, atiradores entraram em sua mansão e abriram fogo contra ele, sua esposa e seu empresário. Uma das coisas mais surpreendentes neste acontecimento foi o empresário levar um tiro por ele. Todos já vimos filmes que mostram seguranças americanos rodeando o presidente, prontos para levar uma bala. Mas dificilmente um empresário seria capaz de um ato desses. Não se importaria com uma estrela pop, pois tem muita gente talentosa por aí. Mas Bob Marley era único.

Durante sua breve vida, Bob Marley saiu dos guetos para se tornar um dos músicos mais influentes que o mundo já conheceu. Através de suas musicas e letras, conseguiu quase que sozinho levar para pessoas de todo o mundo o som do reggae e a mensagem dos rastafári. Nunca perdeu suas raízes nem sua visão de um mundo melhor e mais justo para todos.


“Meu pai, para mim, era um professor. As crianças prendem muito das palavras e do exemplo dos pais. Aprendemos muito de nosso pai só de ver o que se passava em sua volta. Foi um exemplo muito bom. Acreditar no que se faz, ser forte, não deixar se intimidar, não deixar ninguém nos faltar com o respeito.” – Ziggy Marley, filho de Bob Marley



“Transmitia sua mensagem através da musica, de que todas as pessoas deviam unir-se e viverem em comunidade. Seria bom se os irmãos vivessem em união. Era esse o desejo de Bob. É isso que faz o mundo girar. O amor.” – Cedella Booker, mãe de Bob Marley