sábado, 17 de janeiro de 2009

O PODER DA MÚSICA CONTRA A FORÇA DO PRECONCEITO

Seria a música capaz de vencer o preconceito? Esta é uma pergunta que talvez unca saibamos a resposta. Talvez porque o preconceito é sempre relacionado a numeros, lugares e estatisticas. Mas o preconceito não está numa folha de papel ou em um mapa. Por isso eu diria que a música poderia vencer o preconceito, mas não é uma arma eficaz quando usada sozinha. Foi isso que o jazista Nat King Cole descobriu em 1956.

Numa turnê pelos Estados Unidos, Nat King Cole passou pelo Texas, onde a segregação racial obrigava a platéia a se dividir: de um lado ficavam os brancos, do outro, os negros. Já no Alabama a regra era outra; Nat teria de fazer dois shows: um somente para brancos, e outro para negros. O primeiro show mal tinha começado quando cinco homens entraram no palco e agrediram o pianista. Como a policia demorou a intervir, Nat teve que lutar para se defender.

Não bastasse ter sido vitima de violência, posteriormente Nat foi criticado por militantes negros por ter aceitado a segregação da platéia em seus shows. Ao responder que era um artista, não um policial, e que sentia que poderia contribuir para a causa dos direitos civis dos negros, cantando para platéias brancas, o pianista os irritou ainda mais. No Harlem, em Nova York, seus discos chegaram a ser removidos das jukeboxes de alguns bares e foram esmagados.




“Sempre acreditei que, cantando para negros ou brancos, separados ou não, eu contribuiria de alguma forma para atenuar as tensões entre eles. Naquela noite, em Birmingham, descobri que nenhum dos dois lados pensava como eu. Foi uma descoberta dolorosa.”



Um comentário:

  1. Rick esse homem aí parece o Nivaldo Pestana
    temos q fazer uma montagem pegar essas caras conhecidas... tipo marafa e aqle de betel, Cina e seu madruga, esse homem e o Nivaldo... e por aí vai...
    até mais...
    tá da hora o blog...
    preciso colocar coisa feminina nele rsrsr

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