sábado, 10 de julho de 2010

É tudo uma questão de gosto...

Moda.
Algo definitivamente essencial. 
É ela quem diz como você deve se vestir, porém não é autoritária, mas flexível. 
Vê-se pelos diferentes estilos soltos por aí.
Moda é a arte de tornar visíveis idéias e sentimentos. 
Os grandes estilistas são de fato magos. 
Interessante é perceber que alguns tem um "Q" de magia que acaba se tornando marca registrada de suas obras, fazendo com que estas sejam reconhecidas num rápido olhar, mesmo anos após sua morte.
Temos a oportunidade de conhecer não a glória e fama, mas o começo de um dos maiores nomes da moda. Uma mulher, uma 'Princesa Isabel' da moda, unica e adorada por muitos até hoje.

                                                                      Coco Chanel

O filme mostra a vida de Chanel antes de se tornar o maior nome na moda (na minha opinião e de muitos outros).
Os primeiros minutos do filme mostram um par de olhos infantis contemplando o céu. Pode parecer vazio, mas o cinema francês tem a capacidade de captar detalhes - como dois escuros e ávidos observadores olhos infantis - e torna-los mágicos. 
Aquele  olhar prevalece durante todo o filme e dá um vislumbre da personalidade de sua dona. 
Chanel não era fria, apenas reservada, introspectiva; pensava rápido, muito rápido, tinha sempre uma boa resposta na ponta da língua para qualquer um. 
Incrível é notar ao decorrer do filme que Chanel objetava por uma vida de fama, mas não pretendia chegar lá por meio de linha e agulha. Muito pelo contrário. Apesar de 'levar jeito pra coisa', ela queria o glamour dos palcos.


Audrey é definitivamente uma excelente atriz e Anne uma excelente diretora, parece que as duas se deram muito bem trabalhando juntas. Audrey deu um ar de mistério e uma postura condizentes com a personagem do começo ao fim. Já Anne teve toda a delicadeza e a maestria de captar cada detalhe que - apesar de em algumas cenas, parecer desnecessário - acabava por se tornar indispensável. A fotografia não foi tão explorada,
mas usada de tal forma que enriquecia e destacava o necessário; nem mais, nem menos. Audrey teve em sua companhia o senhor Benoít interpretando Balsan, exímio homem odioso porém amável; ator de talento impecável. Incrível como eles se completavam em cena.



Um filme que DEVE ser assistido em silêncio com toda a atenção que merece. Para todas as idades; para todos os gostos.


  • título original:Coco Avant Chanel
  • gênero:Drama
  • duração:01 hs 45 min
  • ano de lançamento:2009
  • distribuidora:Warner Bros.
  • direção: Anne Fontaine
  • roteiro:Camille Fontaine e Anne Fontaine, baseado em livro de Edmonde Charles-Roux
  • produção:Caroline Benjo, Philippe Carcassone e Carole Scotta
  • música:Alexandre Desplat
  • fotografia:Christophe Beaucarne
  • figurino:Catherine Leterrier
  • edição:Luc Barnier
  • atores: Audrey Tautou , Benoît Poelvoorde , Alessandro Nivola , Marie Gillain , Emanuelle Devos




Sinopse:Quando criança Gabrielle (Audrey Tautou) é deixada, junto com a irmã Adrienne (Marie Gillain), em um orfanato. Ao crescer ela divide seu tempo como cantora de cabaré e costureira, fazendo bainha nos fundos da alfaiataria de uma pequena cidade. Até que ela recebe o apoio de Étienne Balsan (Benoît Poelvoorde), que passa a ser seu protetor. Recusando-se a ser a esposa de alguém, até mesmo de seu amado Arthur Capel (Alessandro Nivola), ela revoluciona a moda ao passar a se vestir costumeiramente com as roupas de homem, abolindo os espartilhos e adereços exagerados típicos da época.


site oficialhttp://www.cocoantesdechanel.com.br/

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O LUGAR MAIS FELIZ DA TERRA

Em Orlando, nos EUA, está um parque que é sonho de muita gente. Não falamos da Disney World, mas sim do parque Universal Studios Hollywood. Este é, na verdade, o estúdio da Universal que também trás muitas atrações para os visitantes.
A mais nova atração do parque Universal Studios Hollywood é o do gorila mais famoso do cinema, King Kong. O espetáculo "King Kong 360 3D" abriu suas portas ao público no dia 1º de julho e faz parte do tradicional percurso turístico pelos cenários de gravação dos estúdios Universal de Hollywood.
"O genial da atração de King Kong é que não se parece com nada que tenha sido experimentado antes, não pode ser descrito porque aguça todos os sentidos, é movimento, é cheiro, é visão, é som, é tudo", disse Jackson, diretor do filme "King Kong" (2005), em uma gravação projetada em 3D no ato de inauguração.
"É a primeira vez que você está dentro de uma história em 3D, é intenso, é paralisante", comentou o presidente da Universal Studios Hollywood, Larry Kurzweil.
O espetáculo acontece em um recinto fechado e escuro onde entra o bonde com os turistas, que ouvem de Peter Jackson o pedido em vídeo para que ponham os óculos especiais para desfrutar do 3D. O veículo fica estacionado entre duas imensas telas curvas de mais de 12 m nas quais aparecem vários tiranossauros de 10 m de altura que tentam atacar os turistas.
Um King Kong de mais de 7 m chega para salvar os visitantes e enfrenta os répteis pré-históricos em uma batalha que dura cerca de dois minutos. Com o objetivo de dar maior realismo à ação, os bondes são sacudidos, atingidos por golpes de ar e molhados ligeiramente, tudo acompanhado pelos rugidos das ferozes animais.
"Nunca tive uma experiência assim com King Kong, eu pensava que estava me movimentando, mas quando saí estava no mesmo lugar. É 3D e tudo está passando a seu redor, sinto o coração palpitando", disse a locutora de rádio Raquel Córdova.
"King Kong 360 3-D" teve um custo de US$ 100 milhões. Os gerentes do Universal Studios Hollywood seguirão investindo na ampliação de suas instalações em 13,5 mil m² onde localizarão, entre outras coisas, uma montanha-russa dedicada aos personagens de "Transformers" (2007).
Abaixo, você conhece mais algumas atrações baseadas em sucessos do cinema.

Exterminador do Futuro
Trata-se de um filme em 3D, incluindo bonecos animatrônicos, atores e efeitos especiais impressionantes que conduzem os visitantes para dentro de uma seqüência do famoso filme de James Cameron.

Pica-Pau
É uma pequena montanha-russa para crianças.

Homens de Preto
Em "Men in Black Alien Attack" os visitantes de Universal Studios são convidados a fazerem parte de uma aventura interativa na qual deverão exterminar alienígenas. O Agent J (Will Smith) convida o visitante a recrutar-se no MIB, sendo que durante a sua missão você será conduzido por um veículo altamente sofisticado equipado com pistolas lasers que deverá utilizar para acertar terroristas intergaláticos que pretendem dominar o nosso planeta.


SIMPSONS
The Simpsons Ride é um simulador inaugurado em 2008. A estória da atração baseia-se numa visita dos Simpsons ao parque Krustyland. Logo durante o pré-show da atração - nota-se tratar-se de um parque muito mal elaborado de propriedade do famoso Krusty - o palhaço. O veículo/simulador conduz o visitante ao longo das mais variadas e emocionantes situações.


TUBARÃO
Outra atração clássica da Universal Orlando baseada no filme "Tubarão" de Steven Spielberg onde os do parque são convidados a subirem a bordo de um bote que irá conduzí-los a um passeio pelas águas aonde se esconde o personagem principal da atração. Durante os 05 (cinco) minutos deste passeio o visitante irá levar vários sustos, pois nunca se sabe de onde o tubarão pode aparecer. Os efeitos especiais utilizados são sensacionais, inúmeras explosões, tiros e principalmente muito suspense.



Os Irmãos do Blues
Trata-se de um show apresentado por atores/músicos que interpretam os personagens Jack e Elwood do filme "The Blues Brothers". Durante o show você ouvirá muito blues - os atores cantam e tocam saxofone - e algumas coreografias. Os atores também interagem com o público.

TWISTER
Atração baseada no filme de mesmo nome. Twister é uma atração impressionante que leva os visitantes para dentro do filme de mesmo nome estrelado por Bill Paxton e Helen Hunt. O pré-show da atração é um espetáculo a parte, enquanto você aguarda assiste a vários videos sobre furacões, posteriormente ingressará em uma área muito bem decorada que se assemelha a uma moradia antiga e finalmente será conduzido até um teatro onde experimentará os terríveis efeitos causados por um furacão. Como não poderia deixar de ser você verá um tornado formando-se dentro do teatro na frente dos seus olhos. A atração é muito bem elaborada.

SHREK
Shrek 4-D é uma atração que mistura um filme de animação em 3D com efeitos especiais espetaculares que transportam os visitantes para dentro de um aventura com todos os personagens de Shrek.

terça-feira, 6 de julho de 2010

ABRAÃO NO EGITO

Abaixo tem as ilustrações com lego contando um relato bastante interessante da Bíblia. Foi quando o Faraó tentou tomar para si a esposa de Abraão, Sara. Ele chegou a dar muitos presentes para Abraão. O relato diz que por causa disso o Faraó foi castigado com varias pragas e decidiu mandar embora Abraão e sua esposa.








segunda-feira, 5 de julho de 2010

O ANO DO SONIC

Podemos dizer que 1994 foi o ano do Sonic. Pelo menos, foi o ano em que o personagem foi mais explorado pela Sega. Teve desde jogos em que a função do Sonic era simplesmente ser uma bola de pinball (Sonic Spinball, 1993) até jogos em que o personagem aposta corrida de kart (Sonic Drif, 1994).

O primeiro pra valer no ano de 94 saiu no finzinho de fevereiro: Sonic the Hedgehog 3. A inovação deste jogo era a tão sonhada bateria para salvar jogos. Também os personagens ganharam um novo visual, as fases vieram em estilo diferentes, as músicas também ganharam um novo estilo, enfim, foi um game muito marcante para os fãs do Sonic. Além disso, o game ganhava mais desafios, pois todas as fases possuem chefes, mas Robotnik você só enfrenta no fase 3. Tinha ainda o Special Stages, que agora era uma espécie de túnel 3D e o Bônus Stage, fase de bônus, na qual é possível pegar mais itens. E finalmente temos o modo 2 Players de volta, mas dessa vez são corridas para bater os tempos em fases especiais.

Já em 18 de outubro de 1994, foi lançado mundialmente o jogo Sonic & Knuckles. O jogo superou todas as expectativas dos fãs, pois estreava uma nova tecnologia, batizada de Lock-on. Este novo cartucho tinha uma abertura em cima, na qual podíamos conectar os dois Sonic anteriores. Abaixo, você confere essa nova aventura do Sonic. Quase toda a história acontece em Sonic the Hedgehog 3. Apnas o final acontece em Sonic & Knuckles (pois, tratando-se de história, Sonic & Knuckles representa apenas uma brve continuação ao Sonic the Hedgehog 3)
 
Após a última vitória de Sonic, o Ovo da Morte caíra dentro de uma pequena ilha. Essa ilha era a Floating Island (Ilha Flutuante), uma ilha que flutua no ar, onde está a Master Emerald. A Master Emerald é a mais poderosa de todas as esmeraldas, pois ela tem o poder de manter a Ilha Flutuante flutuando no céu.

Antigamente nesta misteriosa ilha vivia uma antiga civilização: a dos Echidnas. Porém essa civilização desapareceu e somente sobrou Knuckles, um echidna vermelho. Por essa razão ele é o guardião da Master Emerald. Sonic e Tails usando seu avião chegam até a ilha, sabendo que Robotnik foi parar nela. Robotnik mente para Knuckles que o Sonic e o Tails querem roubar as esmeraldas para terem mais poder. Knuckles acredita nisso e por isso dá um golpe certeiro em Sonic (que estava em forma de Super Sonic), separando as Chaos Emerald.

Knuckles conhece muito bem a ilha, e por isso esconde as esmeraldas pela ilha. Além disso, ele sabe de todos os caminhos para poder deter Sonic. Enquanto isso Robotnik tenta pegar as esmeraldas para reconstruir a sua máquina, além do mais, ele tenta principalmente pegar a Master Emerald, para manter o Ovo da Morte de volta ao ar. Temendo o Sonic, ele cria uma base, Launch Base, na qual ele detém o Sonic temporariamente.

Após Knuckles atrapalhar Sonic várias vezes, o ouriço consegue recuperar as suas esmeraldas, virar Super de novo e derrotar Robotnik temporariamente na sua base: Launch Base. Nessa base estava acoplado o Ovo da Morte refeito. Mas, a Master Emerald ainda não estava totalmente salva. Ela ainda estava escondida, e tanto Robotnik quanto Sonic poderiam achá-la!

Quando Robotnik é derrotado, a base se desprende e entra em colapso. Enquanto isso, o Ovo da Morte novamente entra em chamas e cai dentro de um vulcão (Lava Reef). Sonic e Tails acabam caindo numa floresta cheia de cogumelos: a Mushroom Hill.

Nesta misteriosa floresta está localizado um portal que liga ao Palácio Secreto (Hidden Palace). É em Hidden Palace que a Master Emerald se localiza. Quando o Knuckles dá mole, e acaba saindo, o Sonic entra dentro do portal.

Nesse portal estava a Master Emerald! Mas Sonic ainda não tinha condições de salvá-la, pois esta estava inativa. Mas misteriosamente a Master Emerald, fez com que as Chaos Emerald fossem transformadas em novas esmeraldas mais poderosas, as Super Emerald.

Quando isso ocorre, Sonic precisou novamente coletar as esmeraldas, mas conseguiu bem a tempo. Quando ele coletou as sete Super Emerald, Sonic pôde virar Hyper Sonic, mais forte ainda do que o Super Sonic. Ao pegar as sete Super Emeralds, o Sonic consegue ativar a Master Emerald, porém não consegue recuperá-la, pois não pode voltar mais ao tal local através de portais, apenas localizando o local.

O Sonic chega então ao Hidden Palace. Lá, ocorre uma briga com o Knuckles. Após esta briga Knuckles percebe que Sonic não é mau e passa a ajudá-lo contra quem ele achava que era bom: Dr Robotnik! Mas, o Robotnik ainda acaba fazendo o golpe de misericórdia! Ele acaba roubando definitivamente a Master Emerald, e Knuckles e nem Sonic conseguem impedir. Isso faz Robotnik reativar o Ovo da Morte, e agora começa a verdadeira aventura de Sonic!

Sonic chega até o Ovo da Morte (que está totalmente refeito, muito mais perigoso). Sonic enfrenta Robotnik novamente em mais uma emocionante batalha. Robotnik usa a Master Emerald contra Sonic, mas mesmo assim Sonic derrota o cientista.
 
Agora, a batalha prosseguia no céu! Era o dia do Juízo Final (Doomsday). Uma super e emocionante batalha aérea, Sonic e Robotnik em seu robô com a Master Emerald. Enquanto isso Tails não estava mais com Sonic, havia ficado na ilha.

Mas Hyper Sonic é muito poderoso, e consegue deter Robotnik! Ele recupera a Master Emerald. Mais uma vez Sonic vence, e ele vaga pelo espaço novamente, e Tails ressurge com o seu avião!

Tails pega Sonic e os dois levam a Master Emerald, rumo à ilha flutuante (que por estar sem ela, estava no mar), e a recolocam no lugar, Knuckles observa. Os dois vão embora, em mais uma missão de sucesso. A ilha volta a flutuar e, assim, tudo volta ao normal!

domingo, 4 de julho de 2010

SUCESSO INTELIGENTE

Conhecido por sua versatilidade e competência no cinema, TV e teatro, o diretor alemão Mike Nichols construiu uma carreira consolidada com obras recheadas de assuntos relevantes. Pelo conjunto de seus projetos, Nichols recebeu o 38º American Film Institute Achievement Award, um dos mais importantes prêmios cinematográficos dos EUA.

Em mais de 50 anos de carreira, Mike Nichols fez sucesso primeiro como comediante e depois como diretor no teatro e no cinema. Dirigiu poucos filmes, mas de gêneros diversos: comédias singelas ou alegóricas, dramas sociais, tragédias pessoais, romances realistas ou viscerais. Levou para as telas textos de diversos autores, por vezes antagônicos. Em comum, o estilo do diretor: maduro, sem deixar de ser moderno; contundente, sem perder a elegância.

Michael Igor Peschkowsky nasceu em Berlim, em 6 de novembro de 1931,filho de judeus intelectuais. A casa era um lugar de discussão de idéias, um motivo a mais para que a família fugisse da Alemanha pouco antes da Segunda Guerra Mundial. OS Peschkowsky chegaram aos Estados Unidos em 1939. O pai de Mike morreu quatro anos depois. Obrigado a trabalhar desde cedo, o futuro diretor batalhou para conseguir bolsas de estudos, que o levaram à Universidade de Chicago.

Logo nos primeiros anos de vida acadêmica, Mike se desencantou com a universidade e foi viver sua verdadeira paixão, o teatro. Mudou-se para Nova York para estudar com Lee Strasberg e depois voltou para Chicago para se unir a um grupo de atores chamado Compass Players. No grupo, trabalhou com Alan Arkin, Barbara Harris, Roger Bowen, Paul Sills e Edward Asner.

A parceria mais importante, porém, se deu com Elaine May, com quem Mike criou uma dupla famosa entre 1956 e 1961. Juntos, May e Nichols mudaram o panorama da comédia nos Estados Unidos, apresentando-se por todo o país - no palco, no rádio e na TV.

Em 1963, Nichols optou pela direção no teatro e estreou com a peça de Neil Simon Descalços no Parque (Barefoot in the Park). O sucesso foi tão grande que a peça ficou em cartaz até 1967, totalizando 1 530 apresentações. A direção desse e de outros espetáculos bem-sucedidos lhe abriu as portas do cinema.

A estréia veio com a adaptação para as telas de uma peça teatral: Quem tem Medo de Virginia Woolf? (Who’s Afraid of Virginia Woolf?, 1966). O filme teve nada menos do que 13 indicações ao Oscar, incluindo melhor filme e melhor diretor. Levou cinco: melhor atriz (Elizabeth Taylor), melhor atriz coadjuvante (Sandy Dennis), melhor direção de arte (preto e branco), melhor fotografia (preto e branco) e melhor figurino.

O Oscar para Nichols viria já no segundo filme, A Primeira Noite de Um Homem. O impacto da produção foi impressionante. Baseado em um livro pouco expressivo de Charles Webb, o filme de Nichols virou um ícone dos anos 1960. "Na pré-estréia de A Primeira Noite de Um Homem, as pessoas ficaram de pé nos últimos cinco minutos, gritando eufóricas e empolgadas. Quase desmaiei com a reação, com a leitura que fizeram do filme", conta o diretor.

No entanto, as produções seguintes de Nichols não foram bem recebidas. E a carreira de Mike Nichols entrou em crise. Nichols só voltaria a fazer as pazes com a telona com Silkwood – O Retrato de Uma Coragem (Silkwood, 1983), estrelado por Meryl Streep. O filme foi indicado a cinco Oscar, incluindo melhor diretor.

E foi assim por toda a carreira de Mike Nichols – alternado entre sucessos e fracassos de bilheteria. Mas o talento de um diretor não pode ser medido dessa forma. Os filmes de Nichols conseguem capturar emoções de forma bastante precisa e inteligente. Não é a toa que seu maior sucesso, A Primeira Noite de um Homem, seja considerado um retrato dos anos 60.

sábado, 3 de julho de 2010

CHICO BENTO E ZÉ LELÉ

Uma estória curtinha provando que essa é, sem duvida, a dupla mais divertida dos quadrinhos de Mauricio de Souza.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

CIVILIZAÇÃO (Carlos Drummond de Andrade)

O VEADO-GALHEIRO DO NORTE reuniu a família e:
- Rápido, pessoal, vamos dar o pira que isto aqui na Amazônia está cheirando a fumaça!
O veado-mateiro, seu primo, e a capivara, vizinha dos dois, sentiram o mesmo odor e dispararam também. Com pouca sorte: no Maranhão, ouviam-se tiros, em Mato Grosso pairava cheiro de carne assada; em Goiás ...
Lá embaixo, no Rio Grande do Sul, pobre do marrecão-da-patagônia: distraiu-se e seu dia chegou. Não lhe serviu de consolo ver o maçarico-preto e a caturrita tombarem do mesmo galho.
Pelo Brasil inteiro ouve-se : Pum! Pum! Pum! Ou, se preferem versões americanas, de quadrinho: Ban! Tzim! Bzzz! Crash!
São os bichos caindo, as aves baixando em vôo morto, a caça legal, autorizada pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal. Até 31 de agosto, aproveitem, caçadores. Podem matar a seu gosto. Com apenas três restrições:
1) Cacem por esporte; não cacem para ganhar dinheiro ou por maldade.
2) Evitem caçar certas espécies, que são sagradas.
3) Não cacem muito; limitem o número de animais caçados, para que sempre restem alguns no mato.
Tirante isso, meus prezados, a fauna lhes pertence. Gosta de codorna, e não simplesmente de ovos da dita? Então, vá a Minas, vá a São Paulo, ao Paraná. Estado do Rio, não; codorna sob o governo do Dr. Padilha tem de ser respeitada. É para o inhambu que vai o seu paladar? Não queira prová-Io no Espírito Santo nem na Bahia; dirija-se a São Paulo. Paca, essa boa carne, está pulando à sua disposição no extremo Norte, mas desista desse prato em Santa Catarina. O mesmo bicho é caçável num Estado, incaçável noutro.
Carece de o caçador levar na mão a arma e a portaria do Instituto, para não se enganar, e um bom mapa do Brasil, também. O mesmo recomendo aos bichos: vocês têm que aprender a ler, queridos; ou pelo menos arranjar um radinho de pilha, que os oriente para onde devem se mandar, se residirem em unidade federativa onde foi permitida a matança de vocês. Cuidado com informantes e dedos·duros: qualquer descuido pode ser fatal. Estudem as questões de limites que ainda persistem entre alguns Estados, para evitar o pior. Narceja pousada no galho precisa saber se o tronco fica do lado de cá ou do lado de lá; o brejo que ela aprecia já foi fotogrametrado? Olhe o risco de um tiro legal, procedente de qualquer das margens.
Outro problema, a numeração. Saracura, o caçador licenciado tem direito de liquidar cinco; a n° seis, que andar escondida por perto, não está livre de ser imolada à contagem errônea. Caça e caçador geralmente não chegam a acordo, e que adiantaria mostrar a este a estatística de saracuras sacrificadas? Ele se enganou, pronto: mata seis, mata sete.
Recomendar a presença de fiscal junto ao caçador licenciado, para que não derrube mais de 10 marrecas-pé-encarnado? Não quero pôr em dúvida a integridade dos fiscais de qualquer natureza, mas carne de marreca é tão sublime, quando bem preparada! Vá lá, pode derrubar ainda umas três ou quatro, de pinga. Mas não se esqueça aqui do titio, hem? E a idéia de instalar um computador nos capoeirões brasileiros, para controlar o teto das caçadas, mostra que o surrealismo continua vivo. De qualquer modo, fiquem sabendo: caçar 10 irerês é esportivo; 11, já constitui abuso contra a natureza. Quer acabar com a raça?
- Mas eu sou campeão de caça a irerê e queria bater meu recorde!
- Calma, amizade. Você ainda tem direito a abater 10 inhambus-xororós, dois inhambus-canela-roxa, 10 codornas... Seu clube lhe dará novos troféus:
Bem, a caça é permitida nas regiões e períodos em que não se desenvolve a fase de reprodução das espécies. É princípio universal, a que se submete nosso Código de Caça. Respeita-se a reprodução, para que ela assegure a estocagem de animais a serem caçados por esporte, sob tais e quais condições restritivas. Garante-se a natureza, por um lado; por outro, garante-se o esporte, que desfalca a natureza. Mas que esporte é esse, fundado na morte de animais inocentes, e não na alegria da vida, que dá sentido às competições da força e da higidez?
Palavra que não entendo. Não o entendia Paul Léautaud, que se rejubilava quando o tiro destinado à caça pegava a nádega de outro caçador. Não chego a tanto, mas suspeito que falta ainda muito para se inscrever nos dicionários o exato sentido da palavra civilização.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O NOVO ROBIN HOOD

O diretor Ridley Scott, do alto de suas sete décadas de existência, cinco delas dedicadas ao cinema, já deu inúmeras provas de que grandes filmes começam com grandes histórias. O diretor é o responsável por dois dos maiores clássicos modernos de Hollywood: “Alien, o Oitavo Passageiro”, de 1979, e aquele que foi reconhecidamente seu maior êxito, “Gladiador”, de 2000. Recentemente, Scott voltou a fazer o que mais gosta: filmar roteiros épicos. Dessa vez, o diretor escolheu um dos personagens mais conhecidos e queridos da literatura mundial: Robin Hood.

Ridley Scott encontrou um instante turbulento da história da Inglaterra – o fim do século XII, quando o rei, Ricardo Coração de Leão, estava ausente havia dez anos nas Cruzadas e o reino atravessava toda sorte de convulsão – um momento real que poderia ter provocado o surgimento do bom ladrão Robin Hood no condado de Nortingham. Nesse período, a rainha mãe, a formidável Eleonor de Aquitânia (no filme, interpretada por Eileen Atkins), havia até ali segurado as pontas como regente. Mas, ao morrer o rei, teve de transmitir o cetro a seu caçula, o fracote e despreparado John (interpretado por Oscar Isaac) que é manipulado pelo traidor Sir Godfrey (Mark Strong).

O curioso está no enfoque que o diretor dá a uma história tão conhecida como a do ladrão que roubava dos ricos para dar aos pobres: Ridley Scott puxa dela um fio que a torna quase irreconhecível. Robin agora é um arqueiro no exército de Ricardo Coração de Leão. Com a morte do rei, ele volta para a Inglaterra e assume a identidade de um cavaleiro morto em batalha, Robert Loxley. Isso o leva a conhecer o pai deste, Walter (o sueco Max von Sydow, em um de seus melhores papéis nos últimos anos), que lhe pede para continuar a se passar por seu filho. Isso porque se o Xerife de Nottingham (Matthew Macfadyen) descobrir que Sir Robert morreu, todas as suas terras voltarão para a coroa. Para todos os efeitos, então, a partir do momento em que chega a Nottinhgam, Robin deixa de ser Robin; passa a ser Robert Loxley, senhor de uma vasta porção de terras e marido da bela Lady Marian (Cate Blanchett).

Até aí nada que se pareça com o Robin Hood que nós conhecemos. Na verdade, o filme mostra o Robin fazendo apenas um roubo na estrada. Ao motivo é que o filme tenta focar acontecimentos que culminaram na criação do mito Robin Hood. Se a opção do cineasta e o trabalho do roteirista causam certo estranhamento no início da exibição do filme, logo percebemos que a narrativa tornou-se bem realista e divertida.

O elenco de estrelas garante a qualidade do longa. Russel Crowe, tem ótima atuação e consegue cumprir bem seu papel de herói virtuoso. Cate Blanchett, como sempre, tem uma atuação maravilhosa, dando destaque a personagem que originalmente não receberia muito destaque na trama (embora tenha um aparecimento bizarro na batalha no final do filme).
 
Entre os coadjuvantes, o veterano Max Von Sydow dá um show à parte. Depois de uma incrível interpretação como o vilão de Sherlock Holmes (2009), Mark Strong vem se firmando como um ator especialista em vilões aos quais adoramos odiar. Mas o maior destaque sem duvida é do ator Danny Huston, que interpretou o Rei Ricardo, que apesar da curtíssima aparição, consegue ser mais profundo do que muitos personagens do longa.

Com relação à parte técnica do filme, é um fato que Ridley Scott sabe comandar épicos como ninguém. Utilizando muito bem as paisagens da Inglaterra, o cineasta em colaboração com seu diretor de fotografia John Mathieson nos mostram imagens de tirar o fôlego das belezas naturais inglesas, além de usar tais recursos dentro das cenas de batalha.

Um defeito do roteiro é a desvalorização de ótimos personagens, principalmente os companheiros de Robin Hood como o pequeno John e Will Escartate. O filme simplesmente rouba a importância que esses personagens têm nos contos. Basta notar que quase não há diálogos entre o herói e seus companheiros ou com qualquer outro plebeu na Inglaterra. O único personagem a ter mais destaque foi o divertido Frei Tuck (Mark Addy).

Apesar de não chegar aos pés dos filmes citados no inicio, Robin Hood é um bom filme. E para aqueles que gostam do personagem, a boa notícia é que o diretor já pensa em uma seqüência. A má noticia é que o personagem não será novamente retratado como o ladrão que rouba dos ricos para dar aos pobres. Se o filme ganhar uma continuação, Robin Hood, a exemplo desse filme, terá um papel decisivo na história forçando o rei John a assinar a Magna Carta, o que na verdade ele fez, em 1215, para aplacar uma nação à beira da guerra civil.
 
Robin Hood (Nottingham, 2010)
Gênero: Ação
Duração: 131min

Estréia: EUA-Brasil - 14 de maio de 2010
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Ridley Scott

ELENCO
Russell Crowe (Robin Hood)
Cate Blanchett (Lady Marian)
Mark Strong (Sir Godfrey)
Oscar Isaac (King John of England)
Mark Lewis Jones (Thomas Longstride)
Mark Addy (Friar Tuck)
William Hurt (William Marshal)
Danny Huston (King Richard the Lionheart)
Eileen Atkins (Eleanor of Aquitaine)
Max von Sydow (Sir Walter Loxley)










quarta-feira, 30 de junho de 2010

ROBIN HOOD: A HISTÓRIA E O MITO

Num bosque particular junto à mansão Kirklees, em Dewsbury, no condado britânico de Yorkshire, os visitantes deparam com um monumento alquebrado: protegida por um cercadinho de ferro, a lápide contém um epitáfio de causar taquicardia nos interessados:


"Aqui, sob esta pedra,
Jaz Robert, barão de Huntingtun
Nenhum arqueiro foi tão bom quanto ele
Chamavam-no de Robin Hood
Fora da lei como ele e seus homens
A Inglaterra jamais verá outra vez"

A fama do bandido benfeitor prospera desde meados do século 14, a partir de poemas, baladas e contos. Robin promovia uma campanha de roubos espetaculares a viajantes na floresta de Sherwood, em Nottingham (no condado vizinho a Yorkshire), e repartia o butim com os mais pobres, desafiando a autoridade do príncipe e depois rei João I (um dos mais controversos monarcas ingleses, que comandou a nação entre 1199 e 1216) e a do tirânico xerife local. Mas os turistas que fotografam o túmulo do arqueiro (gravado em inglês arcaico e datado de 1247) só podem estar certos de levar para casa o suvenir e uma suposição. A lápide foi erguida no século 18, baseada no marco construído no ponto onde teria caído a última flecha disparada pelo herói agonizante, vítima da traição da prima, madre superiora do antigo convento de Kirklees.

Mais de meio milênio após as primeiras citações conhecidas a seu nome, é inegável o fascínio que Robin Hood ainda provoca. Seja como metáfora para identificar medidas de redistribuição de renda (a exemplo da pretendida taxação sobre transações financeiras internacionais para abastecer países subdesenvolvidos, o imposto Robin Hood), seja para apelidar iniciativas de banditismo social, como a do hacker da Letônia que, em fevereiro, vazou informações sobre os valores dos bônus pagos a executivos de seu país.
Segundo o historiador James Clarke Holt, um dos maiores especialistas no medievo britânico, variações como "Robehod", "Hobehod", ou "Robert Hod, fugitivo" aparecem nos registros legais de algumas comunidades inglesas, em diferentes partes do país, já na primeira metade do século 13. Holt sustenta que isso indicaria o uso da figura para descrever comportamento criminal. Num desses registros, na documentação de Yorkshire referente a 1225/1226, Robert Hod é identificado como um inquilino do arcebispo de York, a quem devia dinheiro.

Na literatura, Robin foi citado inicialmente em 1377, no poema Piers Plowman, de William Langland. Trata-se de menção curta. Ele só vira protagonista na balada Robin Hood and the Monk ("Robin Hood e o monge"), de 1450, já com o xerife de Nottingham como rival imediato e ambientada em Sherwood. O primeiro registro impresso preservado data de 1475: a coleção de histórias The Adventures of Robyn Hode ("As aventuras de Robyn Hode"), que delineia seu comportamento heróico.

Nas antigas descrições, Robin aparece ora ao lado dos comparsas, ora sozinho na mata. Varia de comportamento e tática, alternando-se entre bandido cruel (capaz de decapitar os inimigos e exibir as cabeças como troféus) e astuto. Para Stephen Knight, historiador da Universidade de Cardiff, há sentido por trás dessas contradições. "Quando falamos em Robin Hood, não estamos nos referindo apenas a um homem, mas sim a mais de 600 anos de desenvolvimento de conceitos e sentimentos. Ele representa ideais utópicos de justiça e liberdade. É uma construção social, um mito. Inventado e reinventado ao longo dos séculos", diz o autor de Robin Hood: a Mythic Biography ("Robin Hood: uma biografia mítica"), As narrativas que pintam o arqueiro mais agressivo são resultado de um contexto social turbulento. A Inglaterra do século 14 é marcada pela devastação causada pela Peste Negra e pelo ônus da Guerra dos Cem anos contra a França. Havia ainda tensões internas devido ao crescente descontentamento com as condições de servidão feudal, o que resultaria na Revolta dos Camponeses (1381), principal insurreição inglesa. O estopim foi a criação de um novo imposto de 5 centavos de moeda por cabeça.

No século 16, porém, o perfil de Robin passa por uma espécie de suavização. Ele aparece nas crônicas como um nobre (barão) desterrado e renegado defendendo o poder de Ricardo Coração de Leão (que reinou entre 1189 e 1199) do usurpador príncipe João (quando seguiu para lutar na Terceira Cruzada, Ricardo deixou o irmão no comando de condados como Nottinghamshire). O arqueiro vira um bandido conservador - vítima dos abusos do xerife local e do príncipe, que lhe cassaram direitos -, que defendia a estrutura tradicional de poder. "A partir do século 17 surgem representações intercaladas e mesmo versões com um Robin pós-Reforma, inimigo da Igreja. O mais interessante é que ele se tornara um símbolo em momentos de opressão popular promovidos por reis absolutistas e nobres inescrupulosos ou resultado das agruras do capitalismo", afirma Knight.

A fama do arqueiro, inclusive, parece proporcional ao descontentamento do povo. Thomas Hahn, professor da Universidade de Rochester e um dos fundadores da Associação Internacional de Estudos sobre Robin Hood, insiste que a popularidade do personagem cresce no mesmo ritmo que a frustração da massa com a vida na sociedade capitalista. "O apelo de Robin Hood vem de desejos primários por justiça e igualdade. Embora tal utopia tenha origens na Idade Média, ela é ampla e profunda o suficiente para povoar a imaginação de indivíduos de todas as épocas e lugares. No geral, ela representa posições anti-hierárquicas. É uma fantasia baseada no escapismo", diz Hahn.

Estudiosos encontram fontes de inspiração para o arqueiro nas histórias de alguns fora da lei e figuras históricas como William Wallace, herói escocês, ex-proprietário de terras que seria um dos líderes da 1° Guerra de Independência (1296-1328). Há comparações desde o século 15. "São semelhanças fabulosas. Wallace e Robin, por exemplo, vestem-se de mulher para escapar dos inimigos numa de suas aventuras. Ambos roubavam e matavam nas estradas e lutavam contra o imperialismo inglês. Uma pista está na idealização de Robin como alguém disposto a brigar contra um rei usurpador, atrás de unidade nacional, o que tem muito mais a ver com a realidade medieval escocesa que a inglesa", diz Knight.

Em busca do Robin de carne e osso, historiadores também questionaram as faces do mito. No ano passado, o acadêmico australiano Julian Luxford contestou o bom-mocismo do arqueiro. Examinando um volume do Polychronichon (uma enciclopédia de história e teologia com origens no século 14), ele deparou com anotações de rodapé feitas por um monge católico sugerindo que o fora da lei e seu bando não eram queridos entre os pobres e oprimidos. Até porque também seriam suas vítimas, não apenas os ricos. "Em vez de citar o herói revolucionário que conhecemos, a inscrição fala em como um fora da lei chamado Robin Hood infestava Sherwood e outras áreas da Inglaterra [há quem diga que ele agia também na floresta de Barnsdale] com seus asseclas. Trata-se da primeira referência histórica real livre de folclore. A literatura original a respeito dele não tem menções sobre roubar dos ricos para dar aos pobres, fala de um ladrão trabalhando em causa própria", diz Luxford.

A escassez de lastro histórico dá espaço a teses como a do historiador John Paul Davis. Ele acaba de publicar um livro sustentando que Sherwood foi escolhida por Robin e seu bando como morada porque eles seriam templários. Viviam escondidos para se proteger da determinação papal de exterminar os membros da ordem de cavalheiros que caíra em desgraça depois de se transformar numa poderosa organização militar. Os templários foram dissolvidos no início do século 14 e o então monarca inglês, Eduardo Il, não costumava perseguí-los como os colegas do continente. Para Davis, o arqueiro era mais sofisticado que um bandido comum. "A perseguição aos templários fez com que milhares de homens se transformassem em fugitivos da noite para o dia. Conformavam-se em viver nos bosques da Inglaterra e, lá, mantinham o senso de organização militar e de orientação para o bem dos cavalheiros", diz o historiador.

"O simples fato de ainda haver estudos sobre Robin é mais relevante que a discussão sobre o que é falso ou verdadeiro. Os nomes dele e do rei Arthur são os únicos de existência histórica não-comprovada que estão no dicionário biográfico da Universidade de Oxford", afirma Luxford. Para Stephen Knight, a autenticidade está justamente na dúvida: "Ele não precisa ter sido de carne e osso. Sua sobrevivência como construção cultural que resistiu por séculos lhe garante existência. Nesse sentido, Robin Hood vive".

terça-feira, 29 de junho de 2010

ARCA DE TIJOLOS

Algumas das imagens mais incríveis do Brick Testament estão na reprodução da história da Arca de Noé. Algumas delas você vê abaixo.









segunda-feira, 28 de junho de 2010

EPISÓDIO 2: O OVO DA MORTE

No dia 24 de novembro, fãs do Sonic nos EUA estavam ansiosos para o "Sonic Twosday", (um trocadilho com Sonic Two e Tuesday - Terça feira) dia do lançamento domais novo jogo do ouriço azul. Apesar desta versão for a primeira que não foi produzida pelo Sonic Team e sim pela Sega Technical Institute nos Estados Unidos (apenas alguns membros do Sonic Team foram até os Estados Unidos para dar uma força no desenvolvimento), Sonic the Hedgehog 2 veio a se tornar um dos maiores sucessos do Mega, e muitos dizem que ele é o maior clássico dos jogos do Sonic e o melhor jogo do Mega Drive.

O Enredo
Depois da ultima luta de Sonic com o Dr. Robotnik, as Chaos Emerald haviam desaparecido (para reconstruir a Ilha do Sul), e reapareceram em outros locais, e desta vez foi descoberta a existência de mais uma.

Sonic conheceu um novo amigo, Tails, um grande fã do ouriço! Eles estavam na floresta fazendo um espetáculo (um show de golpes e habilidades num dia qualquer). Sonic mostrava a todos o seu novo golpe, o Spindash, enquanto Tails tentava acompanhar o ritmo de Sonic. De repente Sonic vira-se e vê que todos os seus amigos haviam sumido! Não há dúvidas: era Robotnik novamente!

Para poder concentrar todo o poder, Robotnik cria o Ovo da Morte (homenagem a Estrela da Morte do Star Wars 4), onde lá coloca a sua nova arma, um Sonic metálico do mal, o Silver Sonic que foi programado para destruir Sonic! Além disso, somente o poder das Chaos Emerald poderia fortalecer o Ovo da Morte. Enquanto isso, o Sonic inicia sua jornada, junto com Tails, passando por novos desafios, perigos, mas consegue vencer tudo!

O amigo de Sonic, Tails, possui uma grande habilidade de construir coisas, e ele acabou construindo um avião que auxiliou o Sonic a chegar até a Fortaleza Voadora de Robotnik (Wing Fortress), que como nome já diz, é uma grande e poderosa fortaleza carregada de perigos para impedir o Sonic de chegar ao Ovo da Morte. Porém, lá ele derrota Robotnik. Agora bastava apenas Robotnik se esconder no Ovo da Morte, era a sua última chance, uma vez que o Sonic conseguiu achar as Chaos Emeralds antes que ele.

Quando Sonic está com todas as Chaos Emerald, ele pode virar o invencível Super Sonic, que seria o Sonic muito mais poderoso. Por essa razão, o Sonic pôde derrotar Robotnik facilmente na Fortaleza Voadora. Porém, no Ovo da Morte não há anéis e lá Sonic não pode se tornar Super. Mas, então, como o Sonic faria para alcançar Robotnik, que havia fugido em sua nave, se o avião de Tails foi atingido antes de entrar na Fortaleza Voadora?

Ao partir para o Ovo da Morte com sua nave o Tails ressurgiu com o seu avião, e auxiliou Sonic a alcançar Robotnik, pegando carona na nave de Robotnik. Quando chega ao Ovo da Morte, Sonic enfrenta o primeiro desafio: o Silver Sonic. Sonic consegue facilmente destruir o robô e enfrenta o Robotnik, então, na batalha final.

Robotnik usa agora um imenso robô, cheio de garras, e super protegido: é a sua arma final. Mas nada é páreo para Sonic! Sonic derrota Robotnik mais uma vez e o Ovo da Morte entra em colapso...

O Sonic corre da Death Egg em chamas! Na Ilha do Sul, todos os animais olham para a explosão no céu. Tails fica olhando, preocupado com o ouriço. O garoto-raposa decide ir buscar Sonic. Enquanto isso, Sonic entra na atmosfera da Terra. Ele conseguiu sobreviver pois estava como Super Sonic. Tails alcança Super Sonic e os dois voam pelo céu. A raposa no biplano e o ouriço através do poder das Chaos Emeralds. Tudo acaba bem!


Características do Jogo
Sonic the Hedgehog 2 trás algumas novidades. Os estágios agora são divididos em duas fases, e não em três como no Sonic the Hedgehog. Também, graças ao Tails, você pode convidar um amigo para jogar numa divertida corrida, e descobrir quem consegue coletar mais anéis, fazer o menor tempo e destruir mais TVs.

A forma de obter as Chaos Emeralds também mudou. Ao longo de cada fase, você encontra postes de estrelas. Estes postes marcam o seu local. Se você morrer, você pode começar deste ponto. Além disso, se você tocar nos postes com cinqüenta ou mais anéis, surgirá um anel de estrelas. Ele é como se você um portal para o Special Stage. Basta pular para atravessá-lo.

O Special Stage também muda. O lugar continua bem psicodélico, mas, dessa vez, Sonic fica correndo por um longo corredor. Nestes estágios terá que pegar anéis para passar pelos três atos. Também há algumas bombas, que fazem você perder anéis. Em cada ato é necessário pegar um certo número de anéis. Se você não conseguir, o estágio acaba. Se você conseguir passsar pelos três atos, a Chaos Emerald é sua. Ao todo são sete estágios diferentes, uma para cada esmeralda.

E aí vai a novidade mais legal do jogo. Ao coletar as sete Chaos Emeralds, Sonic pode transformar-se m Super Sonic. Basta coletar cinqüenta anéis ou mais e pular. Quando estiver no ar, o ouriço mudará de forma. Nesta forma seus anéis serão consumidos, um a cada segundo. Quando os anéis acabarem, Sonic volta ao normal. Super Sonic tem uma super velocidade, que pode até atrapalhar algumas vezes, e é invencível, menos contra os eventos mortais (esmagamento, afogamento, buracos sem fim).