A situação era difícil: problemas financeiros, novas empresas entrando no mercado e diminuição do público. Eram esses os desafios que a Disney enfrentava (e enfrenta até hoje). Qual a solução. Criar um filme baseado num brinquedo do parque. Se o filme virasse sucesso, seriam dois coelhos num tiro só. Qual o brinquedo escolhido? Um certo Piratas do Caribe.
Em 2003, o filme Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra surpreendeu a todos. O primeiro motivo é que tinha muita gente achando que não passava de marketing barato para um brinquedo do parque. O segundo é que os filmes sobre piratas já haviam perdido o público e Hollywood não se interessava mais no gênero. Entretanto, todos estavam errados e o filme que custou cerca de 140 milhões de dólares, rendeu 305 milhões, 413 mil e 918 dólares somente nos Estados Unidos em 189 dias de exibição, fora a bilheteria mundial de 348 milhões e 500 mil dólares. Por que tanto sucesso? Bem, o filme uniu tudo o que os fãs de aventura gostam: ótimos roteiristas, atores, efeitos especiais, trilhas sonoras e um ótimo diretor.
O roteiro contem vários personagens buscando diferentes objetivos. O Capitão Jack Sparrow tenta recuperar o seu navio, o Capitão Barbossa tenta recuperar o ouro asteca e se livrar de uma terrível maldição, Will Turner tenta salvar a sua amada e Elizabeth Swann... bem ela é só uma donzela em perigo mesmo.
Três anos após o grande sucesso de Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, a Disney decidiu transformar o filme em uma trilogia. Foram planejados, então, os outros dois longas-metragens, que seriam gravados simultaneamente. Dessa forma, surgiu Piratas do Caribe: O Baú da Morte, cujo principal atrativo era uma diversão descompromissada, mas que também trazia bons aspectos técnicos, como também um elenco conhecido.
No ano seguinte, entra em cartaz Piratas do Caribe: No Fim do Mundo. Sem cometer os erros do filme anterior, concluiu de forma espetacular a trilogia. Em sua terceira aparição no cinema, Jack Sparrow e outros piratas precisam se unir contra um inimigo em comum. Novamente, todos os elementos marcantes dos filmes anteriores foram ampliados nesse filme.
Seria a ultima aventura do Capitão Jack Sparrow. Os fãs ficaram felizes ao saber que a Disney está preparando uma nova sequencia. O que podemos esperar do novo “Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides“? De acordo com um artigo no jornal estadunidense Los Angeles Times, o presidente dos estúdios Disney, Rich Ross, quer diminuir as proporções da produção do novo filme estrelado por Johnny Depp.
A redução no orçamento acarretará em menos locações (o filme será rodado em Londres e Havaí, ao invés do Caribe), e uma redução no número de dias de filmagens: 95 dias para este novo filme contra os 142 dias necessários para o terceiro filme. Também são esperadas reduções no número de efeitos visuais (em torno de dois terços das 2000 cenas filmadas no filme anterior terão efeitos). No momento o roteiro está sendo reformatado para também diminuir os gastos da produção.
Na trama do novo filme, o pirata Jack Sparrow partirá em busca da famosa Fonte da Juventude, mas terá que disputá-la com o temido Barba Negra (Ian McShane, de “Caso 39”). Penélope Cruz (“Nine”) interpretará o interesse romântico de Sparrow, e Geoffrey Rush (“Elisabeth: A Era de Ouro”) retorna como Barbossa.
O filme será baseado no livro de Tim Powers “On Strange Tides” (“Em marés estranhas”, em tradução livre). O roteiro é de Ted Ellitot e Terry Rossio, responsáveis pelos três primeiros filmes. As filmagens começarão em junho e a estreia está prevista para o dia 20 de maio de 2011.
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