sábado, 29 de maio de 2010
CONHECENDO O FANTASMINHA
sexta-feira, 28 de maio de 2010
CONTINUANDO A MENTIR (Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
TALENTO BRASILEIRO CONQUISTANDO ESPAÇO
O crescimento da participação de estrangeiros no mercado de quadrinhos americano (além dos brasileiros, também italianos e filipinos vêm ganhando espaço nele) deve-se principalmente à facilidade com que, graças à internet, as editoras identificam novos artistas e recebem deles os desenhos. Além disso, o preço de página de um iniciante estrangeiro é menor do que o de seu equivalente americano. “Enquanto um brasileiro que está começando cobra, no máximo, 75 dólares por página, um americano não trabalha por menos que isso', diz Joseph Rybandt, editor da Dynamite Entertainment. "Claro que, quando eles ficam mais renomados, o salário acaba se igualando", diz.
Quando os primeiros desenhistas brasileiros começaram a ser contratados nos Estados Unidos, no fim da década de 80, os editores temeram que seus nomes soassem latinos demais para os ouvidos americanos. Ao sulmato-grossense Marcelo Campos, por exemplo, sugeriram que assinasse "Marc Fields". "Não gostei, mas acabei topando assinar como Marc Campos", diz. Um dos pioneiros do mercado, ele foi desenhista dos mutantes do X-Men e do Homem de Ferro, entre outros personagens. Hoje, Marc voltou a ser Marcelo e abriu uma escola de desenho em São Paulo, para ensinar garotos que aspiram um dia dar vida ao Superman ou mostrar uma batalha entre o Homem-Aranha e o Duende Verde na TImes Square - ainda que nunca tenham estado lá, como Ed Benes. Há algum tempo, o artista cearense foi convidado pela DC Comics para participar de uma convenção de quadrinhos em San Diego, na Califórnia. "Tudo pago, mas eu não quis ir. Nem passaporte eu tenho, e daria muito trabalho para tirar." Ed chegou a morar em São Paulo, mas não gostou da experiência. "Lá é um desassossego só. Não quero sair daqui, não." Nem precisa. De Limoeiro do Norte, seus desenhos já dão a volta ao mundo.quarta-feira, 26 de maio de 2010
FICÇÃO CIENTÍFICA PARA TODOS OS GOSTOS
terça-feira, 25 de maio de 2010
É DE CAIR O QUEIXO
O segundo vídeo não é menos surpreendente. A maior parte das crianças já brincaram de Lego. Agora fazer sculturas com esse brinquedo é algo muito difícil. Agora, transformar essa tarefa num vídeo de stop motion com bonequinhos é uma tarefa quase impossível. Pois David Gunstensen conseguiu e o vídeo é incrível.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
DE VOLTA AO CLÁSSICO
domingo, 23 de maio de 2010
POLÊMICA NO CINEMA
De fato, Oliver Stone sempre deixou claro sua opinião, principalmente em seus filmes que sempre pautaram a uma boa controvérsia. Ótimos exemplos disso são os filmes JFK - A Pergunta Que Não Quer Calar (JFK, 1991), Nixon (Nixon, 1995) e agora W. (W. 2008), uma crônica dramatizada sobre a personalidade e o governo de George W. Bush. Oliver Stone dedicou grande parte de seu cinema a figuras influentes e momentos polêmicos da história, americana ou não. Essa tendência engloba desde o amigo Fidel Castro – nos documentários Comandante (2003) e Looking for Fidel (2004) - até um ícone do rock, como Jim Morrison, em The Doors (1991). Mas nenhum tema ocupou tanto suas idéias como a Guerra do Vietnã, visitada na trilogia composta de Platoon (Platoon, 1986), Nascido em 4 de Julho (Born on the Fourth of July, 1989) e Entre o Céu e a Terra (Heaven &Earth, 1993). O próprio Stone – nascido em Nova York em 15 de setembro de 1946 - em 1967 largou a Universidade de Yale, onde estudava artes, para se alistar e lutar nas trincheiras próximas à fronteira com o Camboja. Foi ferido e condecorado. Até esse momento, sua trajetória parecia com a do novato e idealista soldado Chris Taylor, o protagonista de Platoon, inclusive no que diz respeito a fumar maconha, hábito que levaria o diretor a ser detido e preso no México aos 21 anos e ainda hoje lhe cria situações embaraçosas com a polícia.
No retorno aos Estados Unidos, Stone estudou cinema na New York University, onde foi colega de nomes como Martin Scorsese. Nesse período, realizou seu primeiro curta-metragem, Last 1 Year in Viet Nam (1971), trabalho de estudante, mas que já apontava seus interesses. Três anos depois, Stone começa a rodar seus primeiros filmes, além de trabalhar como roteirista para outros diretores. Antes mesmo de se afirmar na direção, ganhou o primeiro Oscar pelo roteiro de O Expresso da Meia-Noite (Midnight Express, 1978), de Alan Parker. O prêmio impulsionou sua carreira, mas Stone teve de hipotecar a casa e contar com a ajuda de um produtor britânico para alavancar sua primeira produção de calibre como diretor. Salvador - O Martírio de um Povo (Salvador, 1986) abordava a ditadura em El Salvador visto pelos olhos de um jornalista (James Woods). A fita inaugurou a vertente política do cinema de Stone, quase sempre pautado por buscar fatos novos e reveladores acerca de momentos e personagens históricos. Platoon, o filme seguinte, elevou Stone ao primeiro time dos realizadores americanos e lhe rendeu o primeiro Oscar como diretor. A produção de inspiração autobiográfica unia qualidades raras para o período, especialmente ao trazer a público a Guerra do Vietnã como ela foi. Certa vez, Stone justificou o interesse pelo tema da guerra de forma mais ampla: "Nacionalismo e patriotismo são duas das forças mais diabólicas que conheço neste ou em qualquer outro século e causam mais guerras, mortes e destruição para a alma e a vida humana do que qualquer outra coisa." Os prêmios e a consagração mostraram que o diretor estava no caminho certo e que sua interpretação do Vietnã vinha para cutucar sem fantasia uma das feridas da história americana. A certeza confirmou-se no segundo e terceiro filmes sobre o tema. Com Nascido em 4 de Julho e Entre o Céu e a Terra, Stone fornecia variados pontos de vista do conflito. No primeiro título, adaptou o livro de Ron Kovic, que descreve seu retorno para casa como um herói mutilado (interpretado por Tom Cruise) e a difícil readaptação. No filme seguinte, a intenção ganhou contornos românticos na história de uma jovem vietnamita que se envolve com um militar America no (Tommy Lee Jones).FILMOGRAFIA
sábado, 22 de maio de 2010
ESTÓRIAS DE TERRIR
sexta-feira, 21 de maio de 2010
RECALCITRANTE (Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
A ESTRELA VOLTARÁ A BRILHAR
Esta era a forte opinião de Marilyn Monroe, a maior estrela hollyoodiana de todos os tempos. Apesar de todos os seus filmes a retratarem como uma mulher inocente e sensual (em 1999, por exemplo, ela foi votada a mulher mais sensual do século 20 pela revista Playboy e a mulher mais sexy do mundo pela “People´s Magazine”), Marilyn não era apenas mais um rostinho bonito. Além de ser uma grande atriz, ela foi uma mulher inteligente e com muita determinação, o que a ajudou a enfrentar os muitos obstáculos para chegar ao sucesso.
O sucesso de Marilyn em Torrentes de Paixão a rendeu os papeis principais em Os Homens Preferem as Louras (Gentlemen Prefer Blondes) e Como Agarrar um Milionário (How to Marry a Millionaire). A revista Photoplay votou Marilyn como melhor atriz iniciante de 1953, e aos 27 anos de idade ela era sem dúvida a loira mais amada de Hollywood.
Lamentavelmente, o pior aconteceu na manhã do dia 5 de agosto de 1962, aos 36 anos Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa em Brentwood, Califórnia. O mundo estava em choque. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela tivesse deixado a todos. No dia 8 de agosto de 1962, o corpo de Marilyn foi velado no Corridor of Memories, nº 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles, Califórnia.quarta-feira, 19 de maio de 2010
Pede mais uma que é por minha conta...
Sim, ela está falando de vinho, mas ela fala dele de uma forma tão humana!
É exatamente assim que o vinho é tratado durante o filme, uma verdadeira aula de degustação.
Para os apreciadores de vinho é um prato cheio.
Pra quem não gosta de romances dramático ou meloso (meu caso!) é uma excelente pedida.
Pra quem estuda a espécie masculina, é uma mão na roda.
O filme é excelente, a história é divertidíssima e as cenas excluídas não podem deixar de ser conferidas.
Miles Raymond (Paul Giamatti) é um homem depressivo, que tenta se tornar um escritor. Miles é fascinado por vinhos e decide dar como presente de despedida de solteiro a Jack (Thomas Haden Church), seu melhor amigo, uma viagem pelas vinículas do Vale de Santa Inez, na California. Eles partem juntos na viagem, mas logo se envolvem com duas mulheres. Jack conhece Stephanie (Sandra Oh), a funcionária de uma vinícola local, que faz com que ele queira anular seu casamento, que está marcado para daqui a poucos dias. Já Miles se interessa por Maya (Virginia Madsen), uma garçonete que tem o mesmo apreço por vinho que ele.
título original: Sideways
- gênero:Drama
- duração:02 hs 03 min
- ano de lançamento:2004
- site oficial:http://www2.foxsearchlight.com/sideways/
- estúdio:Fox Searchlight Pictures / Sideways Productions Inc. / Michael London Productions
- distribuidora:20th Century Fox Film Corporation
- direção: Alexander Payne
- roteiro:Alexander Payne e Jim Taylor, baseado em livro de Rex Pickett
terça-feira, 18 de maio de 2010
UMA VIAGEM PITORESCA AO BRASIL

Em Novembro de 1807, D. João VI decidiu transferir da corte portuguesa para o Brasil, temendo um ataque de Napoleão. Mas obviamente Le queria continuar a desfrutar tudo o que a Europa considerava civilizado. Além de abrir portos brasileiros para as nações amigas, fundar o Banco do Brasil e fomentar a indústria, D. João VI desejava estimular a vida cultural, especialmente no Rio de Janeiro. Depois da derrota de Napoleão em 1815, o Brasil convidou alguns artistas franceses para que trouxessem para o Brasil elementos louváveis e desejáveis da civilização francesa.
Em 26 de março de 1816, no Rio de Janeiro, um grupo de artistas e artífices franceses aportou do navio Calpe. Entre os artistas estava Jean-Baptiste Debret, que desenvolveu uma profunda relação pessoal e emocional com o Brasil, adquirida nos 15 anos em que viveu aqui. Em 1831 o pintor voltou à França e ali publicou entre 1834 e 1839 a obra Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (Voyage Pittoresque et Historique au Brésil), sendo composta de 153 pranchas, acompanhadas de textos que elucidam cada retrato. Nela Debret tenta mostrar aos leitores - em especial europeus - um panorama que mudasse a simples visão de um país exótico e interessante apenas do ponto de vista da história natural. Mais do que isso, tentou criar uma obra histórica; mostrar com detalhes e minuciosos cuidados a formação - especialmente no sentido cultural - do povo e da nação brasileira; procurou resgatar particularidades do país e do povo, na tentativa de representar e preservar o passado do povo, não se limitando apenas a questões políticas, mas também a religião, cultura e costumes dos homens no Brasil. Seu desejo, segundo ele, era “compor uma verdadeira obra histórica brasileira, em que se desenvolve progressivamente uma civilização que já honra esse povo, naturalmente dotado das mais preciosas qualidades, o bastante para merecer um paralelo vantajoso com as nações mais brilhantes do antigo continente.”segunda-feira, 17 de maio de 2010
ENTREVISTA COM LAÍS BODANZKY
Laís Bodanzky é formada em cinema pela FAAP e estreou na direção em 1994 com o curta-metragem "Cartão Vermelho", sobre uma menina que vive entre moleques e descobre a sexualidade. Além de vários prêmios nacionais, foi selecionado para o New York Film Festival de 1995.domingo, 16 de maio de 2010
UMA AMIZADE VENCENDO TRADIÇÕES
- 11.° Branca de Neve e os Sete Anões (1937)
- 12.° 101 Dálmatas (1961)
- 25.° O Rei Leão (1994)
- 29.° Mogli – O Menino Lobo (1967)
- 30.° A Bela Adormecida (1959)

Os efeitos computadorizados são incríveis. Um exemplo é a perfeição na iluminação e nas sombras nas cenas feitas em ambientes iluminadas com fogueiras. A riqueza de detalhes da cidade viking impressiona e os ambientes externos parecem reais. As sequências de voo dos dragões, com seus planos de visão quase infinitos também são ótimos.
sábado, 15 de maio de 2010
A DESPEDIDA DO ANJINHO
sexta-feira, 14 de maio de 2010
O BUSTO PROIBIDO (Carlos Drummond de Andrade)
Emoção na praia. Alguém braceja entre as ondas, desesperadamente. O salva-vidas, de costas para o mar, nem te ligo.
_ O senhor não vai salvara vida daquele desgraçado, que está morrendo?
_ Calma, tudo a seu tempo. Ordens são ordens. Primeiro tenho que salvar o pudor público, detendo aquela senhorita ali, que está com as maminhas de fora.
Mas a senhorita, se estava com as ditas ao sol, recolheu- as imediatamente, ou seria miragem do deserto? O salva-vidas esfregou os olhos, encarou o busto primaveril, que absolutamente não oferecia pasto completo à gulodice visual, e não pôde fazer nada.
_ Os cavalheiros que se acham nas proximidades não viram por acaso esta senhorita atentar contra a moral?
_ Não senhor.
_ Eu não vi.
_ Nem eu.
_ Corta essa, aqui somos todos partidários da moral e do Mobral, e ninguém viu nada.
_ É a tal história. Mandam a gente exercer fiscalização severina sobre o vestuário das moças, quer dizer, sobre a falta de vestuário, e não sei o que é que vou fazer para mostrar serviço. Tá tudo legal. A senhorita me desculpe.
- De nada.
A essa altura; que foi feito do afogado? S não esperou, azar dele. A ronda continua, pela praia. Essa enterrou-se totalmente na areia, só a cabeça aparece, e desperta suspeita. Ou não? Pelas dúvidas, convém sindicar:
_ A senhorita quer ter a bondade de sair para fora da areia?
_ Ah seu salva, estou tão bem aqui.
_ Acredito, mas o delegado ...
_ O delegado proibiu a gente de se esconder na areia?
_ Que eu saiba, ainda não. Mas estou vendo o seu soutien do lado de fora, com o bronzeador e outras coisas, e saquei as minhas conclusões.
_ E daí? Dentro da cova de areia posso até ficar pelada cem por cento, ninguém tem nada com isso.
_ É, mas e na hora de sair da areia?
_ Aí o senhor me prende, antes não. Eu estou decentemente vestida de areia, não estou?
_ E se um gaiato passar por aqui e levar o seu soutien, como é que a senhorita se arranja para sair da praia?
_ O senhor me prende, uai. Problema seu. Agora, já imaginou o grilo que vai dar o senhor me levando para o Distrito nessas condições?
_ Mineira, hem? O pessoal em Minas está ficando muito pra frente.
_ Faz-se o possível. Mas vocês, no Rio, não colaboram, inventam cada uma.
_ Por mim, não. Também sou mineiro e com muita honra, viu? Mas é a tal de ordem superior, sabe como é? Mineiro é vidrado em mar, isso influiu na escolha de minha profissão. Até, se eu pudesse, não estava aqui de salva-vidas e salva-nâo-sei-o-quê. Estava dando uma de banhista, simplesmente.
_ Legal. Eu sabia que você não ia me prender por uma bobagem dessas.
- Bem, eu ...
_ Mineiro tem que ser solidário também no monoquíni, entende?
_ Falou. Então, na hora de sair, me avise .
_ Pra quê? Vai bancar o voyeur?
_ Sei lá o que é isso. Pra fazer a cobertura, dar proteção, impedir que a turma entusiasmada arranque até a parte de baixo ...
_ Não precisa, meu chapa. Eu estou de duas peças, sabe? Botei do lado de fora esse soutien de reserva, não foi pra perturbar, é porque uma onda mais velhaca pode deixar a gente como Eva é servida, e eu sou mineira, mineiro acorda prevenido pra tudo!
















