sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

CÉLULAS QUE MOVIMENTAM O TODO

Muitas pessoas que conversam comigo a respeito de cinema (é o meu assunto favorito), tem a mesma opinião a respeito do cinema nacional: uma porcaria. Eu discordo totalmente. Me atreveria a dizer que atualmente ele está superando o americano em muitos aspectos. A fotografia é sempre fantástica e muitos filmes tem roteiros incríveis, muitas vezes baseados em livros de sucesso. Um grande exemplo é o longa Meu Nome Não é Johnny. No entanto, temos muitos problemas, principalmente em sentido estrutural. Por isso, ainda depende de grandes empresas para apoiar os projetos e, muitas vezes, também precisa da colaboração de pessoas apaixonadas e talentosas. Uma dessas pessoas é o Jô Soares, que hoje completou 71 anos. Entre suas muitas atividades, Jô se destaca como um grande humorista, ator, pintor, apresentador de televisão, diretor teatral e escritor. No cinema, ele teve uma preciosa contribuição em 22 filmes, entre eles está O Xangô de Baker Street, o qual ele escreveu e atuou. Vale a pena acompanhar esse grande talento nacional.

1954 - Rei do Movimento, de Victor Lima e Hélio Barroso
1956 - De Pernas pro Ar, de Victor Lima
1957 - Pé na Tábua, de Victor Lima com roteiro de Chico Anysio
1959 - Aí Vêm os Cadetes, de Luiz de Barros
1959 - O Homem do Sputnik, de Carlos Manga
1960 - Vai que é Mole, de J. B. Tanko
1960 - Tudo Legal, de Victor Lima
1965 - Pluft, o Fantasminha, de Romain Lesage a partir do texto teatral de Maria Clara Machado 1965 - Ceará Contra 007, de Marcos Cesar
1968 - Hitler III Mundo, de José Agrippino di Paula
1968 - Papai Trapalhão, de Victor Lima
1969 - Agnaldo, Perigo à Vista, de Reynaldo Paes de Barros
1969 - A Mulher de Todos, de Rogério Sganzerla
1971 - Nenê Bandalho, de Emílio Fontana a partir de uma curta história de Plínio Marcos
1973 - Amante Muito Louca, de Denoy de Oliveira
1979 - Tangarela, a Tanga de Cristal, de Lula Campelo Torres
1976 - O Pai do Povo, com roteiro e direção de Jô Soares
1986 - Cidade Oculta, de Chico Botelho, com participação de Arrigo Barnabé
1995 - Sábado, roteiro e direção de Ugo Giorgetti
2001 - O Xangô de Baker Street, produção cinematográfica a partir do romance homônimo de Jô, com direção de Miguel Faria Júnior. O filme contou com as participações internacionais de Maria de Medeiros e Joaquim de Almeida.
2003 - Person, documentário de Marina Person
2004 - A Dona da História, a partir da peça teatral homônima de João Falcão com direção de Daniel Filho

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